sábado, julho 29, 2006
segunda-feira, julho 24, 2006
terça-feira, julho 18, 2006
sexta-feira, julho 14, 2006
Coreto
Á volta deste coreto havia quatro estatuetas, representavam as Estações do ano. Faz tempo que desapareceram ! Nunca mais foram repostas.
Está a ficar tão triste a "minha" cidade.
quarta-feira, julho 12, 2006
Da minha janela...
Soneto da Lua
Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas, e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros?
Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?
Fugaz, com que direito tens-me pressa
A alma, que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:
E és tão pouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética e indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!
Vinicius de Moraes
domingo, julho 09, 2006
sexta-feira, julho 07, 2006
Antero de Quental e Teófilo Braga:dois açorianos na Universidade de Coimbra
O serão promovido pela Direcção Regional da Cultura, no Museu Regional do Pico, foi um momento agradável de cultura e de ensinamento com a conferência "Antero de Quental e Teófilo de Braga:dois açorianos na Universidade de Coimbra", proferida pelo Prof. Dr. Amadeu Carvalho Homem, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Nirvana
A Guerra Junqueiro
Para além do Universo luminoso,
Cheio de formas, de rumor, de lida,
De forças, de desejos e de vida,
Abre-se como um vácuo tenebroso.
A onda desse mar tumultuoso
Vem ali expirar, esmaecida...
Numa imobilidade indefinida
Termina ali o ser, inerte, ocioso...
E quando o pensamento, assim absorto,
Emerge a custo desse mundo morto
E torna a olhar as cousas naturais,
À bela luz da vida, ampla, infinita,
Só vê com tédio, em tudo quanto fita,
A ilusão e o vazio universais.
Antero de Quental
Nirvana
A Guerra Junqueiro
Para além do Universo luminoso,
Cheio de formas, de rumor, de lida,
De forças, de desejos e de vida,
Abre-se como um vácuo tenebroso.
A onda desse mar tumultuoso
Vem ali expirar, esmaecida...
Numa imobilidade indefinida
Termina ali o ser, inerte, ocioso...
E quando o pensamento, assim absorto,
Emerge a custo desse mundo morto
E torna a olhar as cousas naturais,
À bela luz da vida, ampla, infinita,
Só vê com tédio, em tudo quanto fita,
A ilusão e o vazio universais.
Antero de Quental
domingo, julho 02, 2006
Fornos de cozer telha
Quando vou a "casa", o meu pai gosta de longos passeios por lugares recônditos e contar "estórias" do seu tempo. Desta vez, fomos ao Porto da Boca da Ribeira, freguesia da Ribeirinha.
Consegui estas fotos de duas relíquias do passado. São dois fornos de cozer telha, localizados mesmo junto ao porto.
O barro vinha da ilha de Santa Maria, era descarregado neste local, onde provavelmente seriam moldadas as telhas, que ,depois de cozidas seriam transportadas para a freguesia.
O percurso desde o porto até à freguesia é feito por um caminho estreito, sinuoso e escarpado, que ladeia a ribeira .