domingo, setembro 20, 2009
4 anos
Este blog faz hoje 4 anos e tem uma história.
Todas as histórias tem um fim e a do Ilhas do Mar também teve o seu.
Quero agradecer a todos os amigos reais e virtuais que por aqui passaram e deixaram amáveis comentários e cumprimentos.
Bem haja a todos e até breve
Fernanda
Todas as histórias tem um fim e a do Ilhas do Mar também teve o seu.
Quero agradecer a todos os amigos reais e virtuais que por aqui passaram e deixaram amáveis comentários e cumprimentos.
Bem haja a todos e até breve
Fernanda
segunda-feira, setembro 14, 2009
Algo aconteceu ao Ilhas do mar...
...o blog encontra-se desconfigurado, não sei se foram intrusos, nem o que lhe aconteceu.
Hum! Está velhote. É isso.
Não consigo visualizar os outros blogs, só o texto que escrevo.
Brevemente darei notícias
Beijinhos
Fernanda
Hum! Está velhote. É isso.
Não consigo visualizar os outros blogs, só o texto que escrevo.
Brevemente darei notícias
Beijinhos
Fernanda
domingo, setembro 13, 2009
Ar de Inverno
Aves do mar que em ronda lenta
giram no ar, à ventania
gritam na tarde macilenta
a sua bárbara alegria.
Incha lá fora a vaga escura,
uiva o nordeste aflitamente.
Que mágoa anónima satura
este ar de Inverno, este ar doente?
Alma que vogas a gemer
na tarde anémica, de vento,
como se infiltra no meu ser
o teu esparso sofrimento!
Que viuvez desamparada
chora no ar, no vento frio,
por esta tarde macerada
em que a esperança se esvaiu...
... almas cativas, LÍRICAS PORTUGUESAS, PORTUGÁLIA EDITORA, 3ª SÉRIE, PÁG. 73
giram no ar, à ventania
gritam na tarde macilenta
a sua bárbara alegria.
Incha lá fora a vaga escura,
uiva o nordeste aflitamente.
Que mágoa anónima satura
este ar de Inverno, este ar doente?
Alma que vogas a gemer
na tarde anémica, de vento,
como se infiltra no meu ser
o teu esparso sofrimento!
Que viuvez desamparada
chora no ar, no vento frio,
por esta tarde macerada
em que a esperança se esvaiu...
... almas cativas, LÍRICAS PORTUGUESAS, PORTUGÁLIA EDITORA, 3ª SÉRIE, PÁG. 73
quinta-feira, setembro 10, 2009
sexta-feira, setembro 04, 2009
Quero ser tambor
Tambor está velho de gritar
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
corpo e alma só tambor
só tambor gritando na noite quente dos trópicos.
Nem flor nascida no mato do desespero
Nem rio correndo para o mar do desespero
Nem zagaia temperada no lume vivo do desespero
Nem mesmo poesia forjada na dor rubra do desespero.
Nem nada!
Só tambor velho de gritar na lua cheia da minha terra
Só tambor de pele curtida ao sol da minha terra
Só tambor cavado nos troncos duros da minha terra.
Eu
Só tambor rebentando o silêncio amargo da Mafalala
Só tambor velho de sentar no batuque da minha terra
Só tambor perdido na escuridão da noite perdida.
Oh velho Deus dos homens
eu quero ser tambor
e nem rio
e nem flor
e nem zagaia por enquanto
e nem mesmo poesia.
Só tambor ecoando como a canção da força e da vida
Só tambor noite e dia
dia e noite só tambor
até à consumação da grande festa do batuque!
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
só tambor!
José Craveirinha
Veja a Biografia aqui
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
corpo e alma só tambor
só tambor gritando na noite quente dos trópicos.
Nem flor nascida no mato do desespero
Nem rio correndo para o mar do desespero
Nem zagaia temperada no lume vivo do desespero
Nem mesmo poesia forjada na dor rubra do desespero.
Nem nada!
Só tambor velho de gritar na lua cheia da minha terra
Só tambor de pele curtida ao sol da minha terra
Só tambor cavado nos troncos duros da minha terra.
Eu
Só tambor rebentando o silêncio amargo da Mafalala
Só tambor velho de sentar no batuque da minha terra
Só tambor perdido na escuridão da noite perdida.
Oh velho Deus dos homens
eu quero ser tambor
e nem rio
e nem flor
e nem zagaia por enquanto
e nem mesmo poesia.
Só tambor ecoando como a canção da força e da vida
Só tambor noite e dia
dia e noite só tambor
até à consumação da grande festa do batuque!
Oh velho Deus dos homens
deixa-me ser tambor
só tambor!
José Craveirinha
Veja a Biografia aqui
terça-feira, setembro 01, 2009
Faz hoje 70 anos
Faz hoje 70 anos que começou a II Guerra Mundial. Este conflito vitimou pessoas em todos os continentes e foi o que mais mortes causou na história da humanidade.
Devemos aprender com os erros do passado.
Consulte a cronologia aqui
Devemos aprender com os erros do passado.
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