XXXVIII - Bendito seja o Mesmo Sol
Bendito seja o mesmo sol de outras terras
Que faz meus irmãos todos os homens
Porque todos os homens, um momento no dia, o olham como eu,
E, nesse puro momento
Todo limpo e sensível
Regressam lacrimosamente
E com um suspiro que mal sentem
Ao homem verdadeiro e primitivo
Que via o Sol nascer e ainda o não adorava.
Porque isso é natural — mais natural
Que adorar o ouro e Deus
E a arte e a moral ...
Alberto Caeiro
4 Comments:
Que poema bonito para uma foto fantástica!
Obrigada...
Beijinho, Nanda
By
Maria, at 11:38 da tarde
O sol, o nosso astro-Rei.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
By
DE-PROPOSITO, at 6:12 da tarde
Não sei qual o mais bonito a foto ou o poema... não sei talvez a foto por representar a beleza natural ou o poema por expor um sentimento natural?
By
Carlos Faria, at 8:07 da tarde
O poema é óptimo.
Mas a fotografia....soberba!
By
Anónimo, at 11:02 da tarde
Enviar um comentário
<< Home