Ilhas do mar

domingo, janeiro 14, 2007

Entardecer

Baía do Varadouro e morro de Castelo Branco - ilha do Faial

Mar
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Cheiro a terra as árvores e o vento
Que a Primavera enche de perfumes
Mas neles só quero e só procuro
A selvagem exalação das ondas
Subindo para os astros como um grito puro.
Sophia de Mello Breyner

13 Comments:

  • METAMORFOSE (57)
    O MAR – LOGO NAZARÉ
    A Nazaré é.
    Cor, Sol e Luz.
    Mar beijando a Praia sua Noiva.
    Ondas roçando a areia Dourada.
    Lua. Luar dos Amantes.
    Como eu desejo, Meu Poema.
    Mostrar-te os reflexos prateados do Luar.
    Percorrendo uma marginal, linda de Morrer.
    Fitando os raios do luar, que nos Seguem.
    Meu Poema, é encantadora a Nazaré.
    Os seus variados Barcos.
    De Pesca.
    De Recreio.
    De Lazer.
    Desportivos.
    E os seus Odores.
    Uma mistura Sublime
    A iodo e a Maresia.
    A bom Peixe e apetecíveis Mariscos.
    A flores, dos seus vasos nas Varandas.
    O odor das bonitas Mulheres.
    Da Mulher Global.
    Nazarenas, Portuguesas, de todo o mundo.
    Nazaré, Cosmopolita.
    Os Sabores.
    Caldeiradas, Mariscadas, sei Lá.
    Meus Amigos.
    Mas a Nazaré é Mar.
    As Gaivotas os céus cruzando.
    Num hino á Alegria.
    Em bailados Esvoaçantes.
    Entoando sons Sonantes.
    Em alegre Sinfonia.
    Meu Poema, o Mar tem Sentidos.
    E quando é Admirado.
    Quando lhe dizem que é Belo.
    As Ondas do Mar choram.
    Não as Lágrimas Salgadas.
    Do nosso Fernando Pessoa.
    Mas Lágrimas Doces, muito Doces.
    Da Minha Doce Nazaré.
    Isto é Nazaré, MEU POEMA.
    poetaeusou(adaptador)

    By Anonymous Anónimo, at 11:29 da manhã  

  • É tão lindo o entardecer
    Visto daqui do meu quintal
    Mas sinto tristeza, por não ver
    Ali, em frente, o meu Faial.

    By Anonymous Anónimo, at 10:48 da tarde  

  • É verdade. Sinto tristeza por não ver o meu Faial, nem o meu Pico.

    Gostaria de "conhecer" poetanashorasvagas. Vejo que é alguém bastante próximo.

    By Blogger Maria Silva, at 11:11 da tarde  

  • "Homem livre, tu sempre gostarás do mar"

    Baudelaire

    By Anonymous Anónimo, at 12:29 da tarde  

  • Quando passei à tua porta
    Inda eras pequenina
    Agora o que importa
    È qu'és uma "grande menina"

    Tornaste mulher um dia
    Porque vida é mesmo assim
    És a pequena da Amélia Maria
    Que morava junto ao Jardim.

    By Anonymous Anónimo, at 11:09 da tarde  

  • Já cheguei lá,não comhecia essa faceta.Tenho andado pouco por aí.
    Bjs

    By Blogger Maria Silva, at 9:57 da manhã  

  • conhecia

    By Blogger Maria Silva, at 9:58 da manhã  

  • Ao Entardecer

    Ao entardecer, debruçado pela janela,
    E sabendo de soslaio que há campos em frente,
    Leio até me arderem os olhos
    O livro de Cesário Verde.

    Que pena que tenho dele! Ele era um camponês
    Que andava preso em liberdade pela cidade.
    Mas o modo como olhava para as casas,
    E o modo como reparava nas ruas,
    E a maneira como dava pelas cousas,
    É o de quem olha para árvores,
    E de quem desce os olhos pela estrada por onde vai andando
    E anda a reparar nas flores que há pelos campos ...

    Por isso ele tinha aquela grande tristeza
    Que ele nunca disse bem que tinha,
    Mas andava na cidade como quem anda no campo
    E triste como esmagar flores em livros
    E pôr plantas em jarros...

    Fernando Pessoa, sim, porque eu, poeta não sou, nem tenho a mania que sou ;)

    By Blogger frosado, at 7:41 da tarde  

  • Conheci a M.Amelia
    E o avô filosofo, também.
    Era uma boa mulher
    A Senhora tua MÂE.
    (um beijinho)

    By Anonymous Anónimo, at 10:21 da tarde  

  • O meu avô também fazia versos.
    Fui a primeira neta com direito a eles.

    Na véspera de S.João
    a minha neta nasceu.
    Tenho mais um coração,
    que palpita junto ao meu.

    No dia do Bom Jesus
    Ela foi a baptizar.
    Foi buscar a sua luz,
    que na vida a vai guiar.

    Neta, lindo inocentinho
    Que a minha alma tanto adora.
    Leve seja o teu caminho
    Sempre pela vida fora.

    (Ainda hoje sei de cor estes versos)

    By Blogger Maria Silva, at 10:39 da tarde  

  • Muito bonito.
    Era uma pessoa que eu admirava, sobretudo pela "filosofia" com que analizava tudo.
    Eu conhecia a sua veia póetica.
    Por isso a neta tem a quem sair.
    (um beijinho)

    By Anonymous Anónimo, at 6:51 da tarde  

  • Ao falar a alguem sobre o teu avô, foi-me dito que ele tinha muitos poemas guardados e que já em vida da tua mãe lhe haviam sugerido a sua publicação porque eram dignos disso.Tens conhecimento disso? Em caso afirmativo porque nâo os publicas? Os versos que te dedicou quando nasceste confirmam o seu valor. Mãos à obra. Ficamos à espera.

    By Anonymous Anónimo, at 10:36 da tarde  

  • Sim, tenho conhecimento e guardo algum desse espólio. Penso que o meu tio também tinha alguma coisa lá por Pinhel.

    Ele fazia versos a todos os netos e também aos bisnetos, pelo aniversário e pelo Natal, por isso, cada um deles está na posse de alguns trabalhos.

    By Blogger Maria Silva, at 12:54 da tarde  

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