Até quando este cenário na Praia da Fajã
Poço de maré coberto com uma rede à esquerda e à direita...
Cenário de chapas contorcidas (restos dos contentores que caíram ao mar)
Será que é para a posteridade ?
Continua o CP Valour a ser alvo de romaria ( esta foi no dia 16 de Abril de 2006), já foi ampliado o espaço envolvente para estacionamento, afinal até vai dar negócio... (Males quem vem para bem)
Já lá vão quase cinco meses após o estranho acidente, é degradante tudo isto. Pelos vistos o DOP e os Vigilantes da Natureza se cansaram .
Neptuno não deu o seu contributo na limpeza, afinal nem sempre os deuses estão loucos .
PS: mesmo ao lado, descobri que fica uma lixeira de ilha, com a designação de "pseudo aterro sanitário". Fica mesmo bem numa zona de praia e de veraneio.
Onde estão os técnicos ? já que os políticos não são técnicos.
16 Comments:
Cara Amiga Fernanda Silva,
Este seu post é muito elucidativo. Tenho pena de não ter fotos, mas há imensas notícias de descargas, aqui no continente, no leito dos rios de toda a espécie de lixo: de fábricas, de esgostos industriais e domésticos. Por vezes a coisa é tal que os peixes, às centenas de milhares, aparecem a bioar mortos. Vai-se a ver e não acontece nada a ninguém.
Ficamos boquiabertos, atónitos... então é assim?
Acontece com a miséria, aqui e pelo mundo fora. Se com a miséria, a poluição e todas as outras barbaridades que acontecem, não houvesse quem disso retirasse lucros, dividendos e outar mordomias, todas essas pragas já teriam certamente acabado.
Põem a miséria a render
Os que tudo têm
E nada querem perder
Mesmo que mate alguém
Só com uma acção concertada
De todos os que querem bem
Que duma forma continuada
Substituam o mal pelo bem
E não vale a pena desistir
Não podemos as forças perder
Denunciando podemos insistir
Até que a Humanidade possa VER
Ver com os olhos bem abertos
Para tudo isto impedir
Que tudo se transforme em desertos
Com que nos querem destruir
Beijinho e parabéns pelo post.
José António
By Isabel José António, at 5:10 da tarde
Olá Isabel José António
Agradeço a visita, os parabéns e o lindo poema.
Por acaso tenho algumas fotos, penso que de uma zona perto de Salvaterra de Magos, o canal está completamente poluído.
Há muita poluição por todo o lado mas, as ilhas são espaços tão pequenos, tão fáceis de controlar, é necessário só sensibilidade,nem são precisos grandes investimentos, é só uma questão de inteligência, de gosto, de querer.
By Maria Silva, at 12:43 da manhã
Vou dizer algo aqui, que não é para ofender ou magoar ninguém, mas sim, com o sentido de ajudar a transformar: olhando essas fotos e sabendo-se que as coisas que são reveladas pelo José António, são verdadeiras, fico aqui pensando que o descaso brasileiro pelo meio ambiente e por suas belas paisagens, é um registro adquirido de herança... Mas ainda acredito nas possibilidades, mesmo sabendo-se que muito do que desejamos não passará da utopia. Sempre valerá tentar e te parabenizo por continuares insistindo. Além disso, esse lugar merece!!!
Um lindo domingo, com 1 beijo!!!
Ainda esto sem meu computador...
ò,ó
By Lâmina d'Água & Silêncio, at 2:39 da tarde
Bem, por aqui quando aparece muita gente o pessoal fica todo satisfeito, porque o turismo está a aumentar, nem que seja para qualquer coisa que só faz porcaria. Afinal reclamar para quê? O melhor é montar um barzinho com esplanada e aproveitar a situação!
Peço desculpa pelo sarcasmo, mas também fico danada quando vejo esse tipo de coisas!
By teresa g., at 7:13 da tarde
Em resposta à tua pergunta:
sou do Faial. Apesar de agora me encontrar a trabalhar no Canadá, regresso à base (sempre). ;)
By Caiê, at 9:06 da tarde
Um cenário desolador e constrangedor. Uma ineficácia e insensibilidade que provoca em todos nós revolta. Só de pensar que a Secretaria do Ambiente e do Mar está por aí impávida serena...
Olha, vim aqui dizer que o sêlo pela Amazónia já está a votação. Quando puderes passa por lá. Um abraço.
By Fátima Silva, at 12:33 da manhã
Ainda!
Realmente é uma vergonha.
Bjos e uma boa semana.
By Aprendiz de Viajante, at 1:06 da manhã
I'm back and alive!
Tens razão não se consegue ver o Pico num dia. mas creio que mesmo assim vi muito e bom! Acabei por alugar um carro. É lindissima a ilha, creio que mais que o Faial. Enfim, são diferentes, acho que se complementam, mas acho a paisagem e a flora mais diversificada no Pico. Há partes, designadamente na encosta norte que parece que estamos algures na Beira Alta ou mesmo Minho! Enfim haverá muito para dizer. Posteriormente publicarei a viagem no meu blog. Estas imagens do CP Valour estão-me na retina, pois ainda há dias atrás lá estive. Não consegui chegar mesmo à praia, fiquei pelo muro, pois puseram lá um polícia para impedir as pessoas de se aproximarem, mas tens razão aquilo destoa, mais parece uma aterro de sucata, mas há que ter paciência, há-de haver um fim. Gostava de te perguntar uma coisa: Como é que vocês fazem o arroz, como é que é cozido?
By Anónimo, at 6:55 da tarde
Não vou responder individualmente, desculpem.
Estou feliz com a vossa visita e o terem apreciado a minha preocupação.
Bjs
By Maria Silva, at 10:54 da tarde
roadrunner
Foi mesmo uma correria! Não deu para apreciar o ritmo das gentes açorianas, do seu clima e de muitas especificidades da ilha.
Certamente, não desceu à Gruta das Torres,não subiu ao sopé da montaha, não avistou os alinhamentos dos cones vulcânicos no planalto da achada e na descida para a Piedade, não se banhou nas piscinas naturais, não se embrenhou nos "mistérios",....estou a ser enfadonha,rsrsrs.
As ilhas completam-se geológicamente são muito diferentes, no passado viviam em simbiose, do Pico ia para o Faial, a lenha, o vinho, a fruta, em sentido contrário, vinha o cereal, a batata, o gado.
Não sei se está a referir o arroz doce.Se é, sinceramente não sei qual o segredo, nas Festas do Espírito Santo, normalmente é cozinhado por homens (não dão a receita rsrs).
Esteve bom tempo?
Necessita de voltar e visitar S.Jorge. No Verão, à barco diáriamente.É uma ilha diferente e com particularidades muito interessantes.
By Maria Silva, at 11:57 da tarde
Sim, realmente faltou muita coisa. As grutas era uma das coisas que tinha planeado visitar, mas depois o tempo escasseou... Fiz a volta à ilha no sentido São Roque do Pico e as grutas seriam para o fim, mas depois o tempo não chegou. Referia-me ao arroz normal cozido para acompanhamento dos pratos (arroz de marisco, arroz com polvo, etc.). É que é muito diferente do continente, não sei se será da qualidade do arroz se da maneira como é feito. Quanto ao ritmo das gentes açoreanas deu para apreciar! No stress! Para ti, se fosse possível escolher uma ilha (a mais bela)dos Açores, qual seria?
By Anónimo, at 9:40 da manhã
Nunca me apercebi da diferença do arroz.
Escolher uma ilha para viver é díficil, depende do ritmo e do tipo de vida que se goste ou pretenda ter.Para viver com qualidade urbana, Ponta Delgada, já é uma cidade com cultura, divertimento,não muito stressante, acesso fácil e rápido a Lx.
Viver num meio rural, o Pico, porque não tens a sensação de isolamento, tens sempre uma ilha em frente e sabes que podes também deslocar com facilidade.
Viver em plenitude contigo próprio, uma semana na Fajã Grande, na ilha das Flores.
Qual a mais bonita não sei, são todas diferentes. Gosto muito da "minha"tartaruguinha (Faial, vista aéra), embora esteja muito descaracterizada e abandonada nos últimos tempos, sobretudo desde o sismo de 98.
Penso que há algumas semelhanças entre Flores e S.Miguel, sendo a primeira muito mais pequena.
Vivo na zona Norte da ilha (Prainha).
Bom 25 de Abril
By Maria Silva, at 1:28 da tarde
P.S. numa zona de Turimo rural, muito bonita
By Maria Silva, at 1:29 da tarde
Na Praínha?! Junto à Reserva Florestal Natural? Mas esse é o lugar mais lindo (para mim) da ilha! É espectacular, a flora e a vista de S. Jorge! Um paraíso autêntico. Parabéns. Realmente no Faial nota-se um pouco o abandono motivado pelo sismo, de casas, igrejas e até faróis (lembro-me particularmente de um, segundo creio na Ponta da Ribeirinha, completamente em ruínas). No Pico não se nota nada disto, antes pelo contrário, tudo muito bem preservado e arranjado, casas, parques, igrejas e até as estradas, que estão muito bem asfaltadas, coisa que não acontece no Faial e mesmo em S. Miguel. O sismo de 98 não teve repercussão nenhuma no Pico, a nivel da estrutura dos edifícios?
By Anónimo, at 9:37 da tarde
Ah! E Bom 25 de Abril! Sempre!
By Anónimo, at 9:37 da tarde
O sismo teve alguma repercussão no Pico,menor do que no Faial e principalmente em edíficios de má qualidade. Penso que a população e as entidades do Pico, souberam tirar algum partido da situação, aproveitando para melhorar a construção.Há também no Pico, nos últimos tempos, uma sensibilidade diferente e uma preocupação em manter o tradicional, é uma questão de "moda" seja bem vinda esta.
By Maria Silva, at 10:39 da tarde
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