Fevereiro
Se tudo à nossa volta se transforma
se sem darmos por isso o caldo entorna
sem que ninguém o queira é obrigado
a engolir o sapo mal passado
se as mãos que estavam cheias estão vazias
porque é Fevereiro havia de ser sempre os mesmos dias
se nuns dias faz sol e noutros não
se ganhar uma guerra é ter razão
se utilizarmos sempre o mesmo esquema
julgando que mudamos o sistema
se as mãos estavam cheias estão vazias
porque é Fevereiro havia de ter sempre os mesmos dias
longe de mim pensar em transformar o tempo
mas já julguei que quando o vento muda, muda o vento
muda-se o texto,o contexto, o pretexto
mas é raro lembrarmos o bissexto
se tudo aopé de nós está de passagem
se mesmo o que parou está em viagem
se o mundo dito por não dito
se a paz é principio do conflito
se as mãos que estavam cheias estão vazias
porque é Fevereiro havia de ter sempre os mesmos dias
Fernando Tordo
se sem darmos por isso o caldo entorna
sem que ninguém o queira é obrigado
a engolir o sapo mal passado
se as mãos que estavam cheias estão vazias
porque é Fevereiro havia de ser sempre os mesmos dias
se nuns dias faz sol e noutros não
se ganhar uma guerra é ter razão
se utilizarmos sempre o mesmo esquema
julgando que mudamos o sistema
se as mãos estavam cheias estão vazias
porque é Fevereiro havia de ter sempre os mesmos dias
longe de mim pensar em transformar o tempo
mas já julguei que quando o vento muda, muda o vento
muda-se o texto,o contexto, o pretexto
mas é raro lembrarmos o bissexto
se tudo aopé de nós está de passagem
se mesmo o que parou está em viagem
se o mundo dito por não dito
se a paz é principio do conflito
se as mãos que estavam cheias estão vazias
porque é Fevereiro havia de ter sempre os mesmos dias
Fernando Tordo
3 Comments:
«De palavras não sei. Apenas tento
desvendar o seu lento movimento
quando passam ao longo do que invento
como pre-feitos blocos de cimento.
De palavras não sei. Apenas quero
retomar-lhes o peso a consistência
e com elas erguer a fogo e ferro
um palácio de força e resistência.
De palavras não sei. Por isso canto
em cada uma apenas outro tanto
do que sinto por dentro quando as digo.
Palavra que me lavra. Alfaia escrava.
De mim próprio matéria bruta e brava
--- expressão da multidão que está comigo.»
Ary dos Santos
By Anónimo, at 6:28 da manhã
De palavras não sei...
By Maria Silva, at 10:02 da tarde
Palavras são como sonhos... São desenhos com diferentes sentidos.
E sonho é como o vento. Podemos senti-lo, mas não podemos vê-lo.
E vento, tal qual o sonho, acaricia, embala, envolve... Revolve!!!
Então, por fim, palavras são como vento e como ele, tem movimento!!!
Cristina Oliveira
Hoje criei o blog e já poderás olhar daí, o lado de cá da grande lâmina d'água...
By Lâmina d'Água & Silêncio, at 1:13 da manhã
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