POEMA AO DRAGOEIRO
POEMA AO DRAGOEIRO
DO CLAUSTRO
DO COLÉGIO DOS JESUÍTAS DE ANGRA
Dragoeiro velho
No claustro sem monge;
Gritavam por Santiago,
Vendiam sangue de drago,
Assim ganharam ao longe
Do Japão trouxeram as rosas
Contra mártires de sotaina
E coisas prodigiosas:
Agora mudam de faina,
Agora vendem as rosas.
Se a Minha teve resgate,
Nosso sangue nos custou.
Eu fui o sange dragado:
Uma fusta em Guzerate
Para sempre ma levou.
Dragoeiro velho
Como meu avô,
Também fui vermelho,
Ora já não sou.
Eu te guardo ao espelho,
Hoje sou teu dragão:
Dormirei na oblíqua
Rosa do Japão.
Árvore sagrada,
Já tudo mudou,
Que a rosa roubada
Nas ondas voltou.
24 de Setembro de 1966
Vitorino Nemésio, Sapateia Açoriana
DO CLAUSTRO
DO COLÉGIO DOS JESUÍTAS DE ANGRA
Dragoeiro velho
No claustro sem monge;
Gritavam por Santiago,
Vendiam sangue de drago,
Assim ganharam ao longe
Do Japão trouxeram as rosas
Contra mártires de sotaina
E coisas prodigiosas:
Agora mudam de faina,
Agora vendem as rosas.
Se a Minha teve resgate,
Nosso sangue nos custou.
Eu fui o sange dragado:
Uma fusta em Guzerate
Para sempre ma levou.
Dragoeiro velho
Como meu avô,
Também fui vermelho,
Ora já não sou.
Eu te guardo ao espelho,
Hoje sou teu dragão:
Dormirei na oblíqua
Rosa do Japão.
Árvore sagrada,
Já tudo mudou,
Que a rosa roubada
Nas ondas voltou.
24 de Setembro de 1966
Vitorino Nemésio, Sapateia Açoriana
1 Comments:
/
sapateia,
meu bem sapateia.
/
xi
/
By poetaeusou . . ., at 7:28 da tarde
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