* Muito à flor das águas Noite marinheira Vem devagarinho Para a minha beira Em novas coutadas Junto de uma hera Nascem flores vermelhas Pela Primavera * in) zeca afonso * b) *
»»» alvito-calvario-alcantara««« A morte saiu à rua num dia as sima Naquele lugar sem nome pra qualquer fim Um a gota rubra sobre a calçada cai E um rio de sangue dum peito aberto sai O vento que dá nas canas do canavial E a foice duma ceifeira de Portugal E o som da bigorna como um clarim do céu Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual Só olho por olho e dente por dente vale À lei assassina à morte que te matou Teu corpo pertence à terra que te abraçou Aqui te afirmamos dente por dente assim Que um dia rirá melhor quem rirá por fim Na curva da estrada há covas feitas no chão E em todas florirão rosas duma nação. * zeca * calçada * vi a gota * ji) *********
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Muito à flor das águas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira
Em novas coutadas
Junto de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera
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in) zeca afonso
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b)
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By poetaeusou . . ., at 2:09 da tarde
»»» alvito-calvario-alcantara«««
A morte saiu à rua num dia as sima
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Um a gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação.
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zeca
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calçada
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vi a gota
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ji)
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By poetaeusou . . ., at 11:12 da manhã
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