Soneto do Trabalho
Das prensas dos martelos das bigornas das foices dos arados das charruas das alfaias dos cascos e das dornas é que nasce a cançaõ que anda nas ruas. Um povo não é livre em águas mornas não se abre a liberdade com gazuas à força do teu braço é que transformas as fábricas e as terras que são tuas. Abre os olhos e vê. Sê vigilante a reacção não passará diante do teu punho fechado contra o medo. Levanta-te meu Povo. Não é tarde. Agora é que o mar canta é que o sol arde pois quando o povo acorda é sempre cedo. ( José Carlos Ary dos Santos ) |
1 Comments:
Grande este poema do Ary, grandes e belos poemas escritos e registados em imagens encontrei aqui, parabens.
By Anónimo, at 10:56 da tarde
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