Derrame de combustíveis no mar
· Derrame de combustíveis no mar
A forma lenta, desadequada e sem meios que tem caracterizado a intervenção relativa ao cargueiro "CP Valour" encalhado na ilha do Faial, revela o risco que corre a extensa Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa. A ZEE portuguesa possui uma dimensão 18 vezes superior à área terrestre do país e constitui um local de passagem para uma grande quantidade de navios, muitos dos quais transportando produtos perigosos, nomeadamente hidrocarbonetos. A ausência de mecanismos de fiscalização e intervenção adequados à dimensão do mar português deixa o nosso país à mercê de um elevado risco de ocorrência de incidentes ou práticas ilegais capazes de provocar graves situações de poluição marinha. O próximo ano será novamente caracterizado pela ausência de navios de combate à poluição e escassez de outros meios, nomeadamente de meios adequados de vigilância aérea e de patrulhamento marítimo, deixando à mercê do acaso a ocorrência e as consequências de um derrame de produtos perigosos.
Lisboa, 28 de Dezembro de 2005
A Direcção Nacional da Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza
A forma lenta, desadequada e sem meios que tem caracterizado a intervenção relativa ao cargueiro "CP Valour" encalhado na ilha do Faial, revela o risco que corre a extensa Zona Económica Exclusiva (ZEE) portuguesa. A ZEE portuguesa possui uma dimensão 18 vezes superior à área terrestre do país e constitui um local de passagem para uma grande quantidade de navios, muitos dos quais transportando produtos perigosos, nomeadamente hidrocarbonetos. A ausência de mecanismos de fiscalização e intervenção adequados à dimensão do mar português deixa o nosso país à mercê de um elevado risco de ocorrência de incidentes ou práticas ilegais capazes de provocar graves situações de poluição marinha. O próximo ano será novamente caracterizado pela ausência de navios de combate à poluição e escassez de outros meios, nomeadamente de meios adequados de vigilância aérea e de patrulhamento marítimo, deixando à mercê do acaso a ocorrência e as consequências de um derrame de produtos perigosos.
Lisboa, 28 de Dezembro de 2005
A Direcção Nacional da Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza
3 Comments:
Pois é.....
Esta tem sido a nossa triste realidade, nos últimos tempos. Temos que deixar de ser políticamente correctos, para sermos ambientalmente adequados.
By Desambientado, at 9:41 da manhã
Não é diferente de tudo o que acontece no resto do País,infelizmente!
By frosado, at 10:02 da manhã
Pois é amigos...
Infelizmente é a realidade política e ambiental da nosso País. Até quando vamos viver assim ?
By Maria Silva, at 11:30 da manhã
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