Alta na sombra a crita de agapantos, Langue no lago a lua é uma sonata. Vergam-se ao sono as rosas. Os amantes Passeiam no jardim com pés de prata. No repuxo chilreiam sons remotos. Vultos de fumo expiram sob os plátanos. Tudo se afasta. Uma elegia. Os mortos Vêm buscar as flores que nos deixaram. Cala-se o tempo. O amor procura A sua estrela que caiu na relva. Tudo se afasta. É estranhamente pura A sensação de estarmos sós na terra. Natália Correia |
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